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domingo, 6 de março de 2011

RUMOS Artes Visuais - Itaú Cultural 2011/2013 - Mesa redonda com os curadores no CENTRO CULTURAL UFG



A quinta edição do Rumos Artes Visuais tem por objetivo incentivar e divulgar a produção de artistas emergentes e atuantes no Brasil, tomando como critérios de seleção a qualidade das obras.

Além de investigar a produção de arte contemporânea do momento, o programa propicia aos contemplados oportunidade de aprimoramento profissional por meio de ações de formação, como concessão de bolsas de estudo, participação em palestras e ações de difusão (exposições, divulgação em mídia), contribuindo, assim, com um olhar artístico mais abrangente, sensível à diversidade de linguagens que integram o panorama artístico do país.

Participação
O candidato deve atuar no Brasil e ter iniciado sua trajetória profissional a partir de 2000, o que será comprovado por participação em exposições. A inscrição, gratuita, é restrita a pessoas físicas, sem limitação etária, e voltada a artistas, com formações diversas.

O participante pode se inscrever individualmente ou como membro de um coletivo. No caso de coletivo, apenas um integrante deve constar como responsável pela inscrição.

Não há limite para o número de obras a ser apresentadas, mas elas devem ter sido produzidas a partir de 2008, podendo estar concluídas ou em forma de projeto.

Premiação
Para os contemplados, o Itaú Cultural organizará em sua sede, na cidade de São Paulo, uma exposição coletiva, prevista para 2012, em que serão exibidas as obras de todos os artistas e/ou grupos selecionados, assegurando ampla divulgação desse evento na mídia impressa e eletrônica.

Os contemplados terão ainda seus dados artísticos, curriculares e biográficos inseridos e divulgados nos catálogos e peças gráficas e virtuais produzidos em decorrência do programa Rumos e da exposição Rumos Artes Visuais.

As obras contempladas poderão ser apresentadas em exposições fora da cidade de São Paulo. Nessa hipótese, participarão somente as obras que tenham consonância com o recorte curatorial estabelecido para a itinerância, de acordo com o mapeamento regional que será realizado por curadores contratados pelo Itaú Cultural.

Na vigência desta edição (2011-2013), até quatro contemplados - que obtiverem destaque profissional diferenciado, segundo os critérios de avaliação da equipe curatorial - poderão ser agraciados com bolsas de estudo.


Inscrição
De 23 de fevereiro a 29 de maio de 2011.

Acesse o edital e inscreva-se.

Dúvidas: rumosartesvisuais@itaucultural.org.br



ITAÚ CULTURAL - RUMOS VISUAIS 2011/2013
Apresenta:
Mesa redonda com os curadores
Onde:
CENTRO CULTRAL UFG
Data:
25/março/2011, das 19h às 21h

Mesa redonda de apresentação
“UM CONVITE À VIAGEM

Componentes da mesa
Coordenador Geral do Rumos Visuais: Agnaldo Farias
Curador Regional: Paulo Miyada
Mediador: Fernando Oliva

A Sofia Fan, gerente do núcleo de Artes Visuais também estará presente.

Rumos Visuais nasce do desejo de mapear e dar visibilidade as formas artísticas emergentes no nosso país onde quer que elas estejam sendo pensadas e produzidas. Para isso vale-se de viagens, esse recurso tão imemorial quanto indispensável; o nomadismo como impulso saudável; o movimento decorrente da curiosidade e liberacão do peso das opiniões. Saímos de casa, da cidade onde vivemos, abrindo-nos a surpresa, ao inesperado, ao alvo que desconhecemos mas que perseguimos ansiosamente.

Rumos Visuais alimenta-se, pois, de viagens de reconhecimento de artistas e suas respectivas obras. Após um cuidadoso processo de discussão e seleção, alguns deles, por sua vez, serão convidados a viajar por várias capitais brasileiras. Ao final, sob a forma de exposições e documentos variados, Rumos Visuais leva seus visitantes e leitores, mesmo que imobilizados diante de uma obra ou com a atenção cravada na página de um livro, a realizarem, igualmente, suas próprias viagens.

Tomando como título “Um convite à viagem”, a mesa redonda de apresentação da nova edição do Rumos Visuais, dirigida não só ao público diretamente ligado à ele – artistas, professores de arte, críticos, marchands etc -, como também a parcela de leigos interessada no amplo e controvertido território da arte contemporânea, será dividida em partes.

1o. Leitura do Edital com enfase na descrição da estrutura e objetivos do projeto, bem como sua dinâmica de funcionamento; apresentação das peculiaridades dos Rumos Visuais, suas diferenças dos Salões de Arte e mecanismos habituais de prospecção de valores emergentes no âmbito da arte contemporânea; discussão acerca do escôpo do projeto com destaque ao significado e implicações contidas na realização de um “mapeamento” hoje, no contexto institucional e geopolítico vivido pelo país; descrição do papel realizado pelos curadores e curadores mapeadores.

2o. Apresentações do coordenador do projeto e do curador ligado a região onde a mesa será realizada. As falas de ambos tratarão de aspectos cruciais da produção contemporânea, o que, simultaneamente, dará ao público elementos que o possibilite compreender o rol de posições estéticas defendidas pelos organizadores do projeto, aí incluídos os critérios que serão utilizados para a seleção de artistas e obras.
Ainda em relação as falas do coordenador e curador, cabe salientar que elas, ainda que sumariamente, indicarão e analisarão algumas das linhas poéticas mais significativas, tanto no plano nacional quanto no internacional; esboçarão um levantamento seguido de diagnóstico das instituições artísticas brasileiras e das formas de gestão da produção em curso – de museus e galerias à espaços alternativos -; comentarão as dificuldades em se precisar conceitos como “arte emergente”, a relação entre “global e periferia” etc; e arrematarão discutindo o significado e a importância da prática curatorial, as formas em que ela pode acontecer e, no caso do projeto Rumos Visuais, como ele está estruturado.

Em seguida, prevê-se a realização de um debate com o público.


QUEM SÃO ELES:


Agnaldo Farias

Agnaldo Farias é Professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Crítico de Arte e Curador. Realizou curadorias, entre outras instituições, para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Itaú Cultural, Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Dragão do Mar, de Fortaleza, Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS -, e para a Fundação Bienal de São Paulo. Nesta última trabalha atualmente como Curador da 29ª. Bienal de São Paulo (2010), tendo sido Curador da Representação Brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992), Curador Adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996), Curador Adjunto da 1a. Bienal de Johannesburgo (1995).
Foi Curador Geral do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000) e Curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992). Atualmente é consultor de curadoria do Instituto Tomie Ohtake.
Publica regularmente artigos e críticas em alguns dos principais jornais e revistas nacionais e é correspondente da revista de arte espanhola “Artecontexto”.
Autor dos livros “Modernos, Pós-modernos etc” (São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2009); “As Naturezas do Artifício”, sobre a obra de Amélia Toledo (São Paulo: Editora W11, 2004); “Daniel Senise - The piano factory”. Rio de Janeiro: Andréa Jacobsen, 2003, livro indicado para o Prêmio Jabuti 2004, na categoria “Livro de Arte”; “Arte brasileira hoje”. São Paulo, Publifolha, 2002; “La arquitectura de Ruy Ohtake”. Madrid, Celeste, 1997. Foi editor e organizador do livro “Bienal 50 anos”. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2002.


Paulo Miyada

Arquiteto e urbanista pela FAU-USP, onde cursa seu mestrado. Assistente de curadoria da 29a Bienal de São Paulo, atualmente trabalha no Núcleo de pesquisa e curadoria do Instituto Tomie Ohtake. Sua pesquisa em curadoria em alguma medida decorre de trabalhos práticos e teóricos sobre as representações e os projetos das cidades, os quais desenvolve desde sua graduação e dos quais se destacam o documentário tododia-feira, a animação Platz na Cidade e a monografia Archigram: da produção gráfica, crítica e conceitual.


Fernando Oliva

Fernando Oliva é curador, crítico de arte e docente (Faculdade de Artes Plásticas da Faap e Faculdade Santa Marcelina). É mestrando no Programa de Pós-Graduação em História e Crítica de Arte da Faculdade Santa Marcelina, sob orientação de Lisette Lagnado. Integra a Comissão de Programação do Festival Internacional de Arte Contemporânea Videobrasil. É editor do Caderno Sesc_Videobrasil 6 “Turista/Motorista”.

Entre seus projetos curatoriais destacam-se Cover=Reencenação + Repetição (Museu de Arte Moderna de São Paulo); Comunismo da Forma - Som+Imagem+Tempo: A Estratégia do Vídeo Musical (Galeria Vermelho); À Chinesa/À la Chinoise + The Site Specific (Microwave New Media Arts Festival, Hong Kong). Foi Diretor de Curadoria e Programação do Centro Cultural São Paulo.

Atuou como crítico de arte e editor na imprensa cultural, com passagens e contribuições para Folha de S.Paulo (Ilustrada), O Estado de S.Paulo (Caderno 2), revistas Cult, Bravo, Lapiz (Espanha), Contemporary (Inglaterra) e C (Canadá). Escreve regularmente sobre a produção contemporânea e participa de seminários e debates na área de artes visuais.

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